Introdução

No mundo do jazz, a improvisação é uma competência crucial para os músicos. Permite-lhes exprimir a sua criatividade e dar o seu toque pessoal à música. No entanto, muitos estudantes têm dificuldade em compreender as técnicas envolvidas na improvisação. Neste blog, vamos explorar algumas técnicas de improvisação eficazes que podem ajudar os alunos a desenvolver as suas capacidades de improvisação melódica de uma forma estruturada.

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Vamos Começar

 
Uma abordagem comum à improvisação consiste em pegar numa melodia familiar e dar-lhe um toque de jazz. No entanto, esta abordagem deixa muitas vezes os alunos confusos quanto às técnicas a utilizar. Para resolver este problema, podemos dividir o processo em passos mais pequenos e mais fáceis de gerir.

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Destilar a melodia

Para começar, podemos destilar a melodia até à sua essência, utilizando meias notas e notas inteiras. Isto simplifica a melodia e permite que os alunos se concentrem na estrutura básica. Ao fazê-lo, os alunos podem compreender melhor a melodia e a forma como esta pode ser modificada.

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Adicionar tons de passagem

Quando os alunos se sentirem confortáveis com a melodia destilada, podemos introduzir os tons de passagem. Os tons de passagem são notas adicionais que são inseridas entre as notas originais da melodia. Quando a melodia se move em terças, são usados tons de passagem diatónicos. Quando a melodia se move em segundos, são usados tons de passagem cromáticos. Esta técnica acrescenta cor e variação à melodia.

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Explorar os tons vizinhos

Para além dos tons de passagem, os alunos também podem experimentar os tons vizinhos. Os tons vizinhos são notas que são tocadas imediatamente antes ou depois de uma nota da melodia, quer diatónica quer cromaticamente. Esta técnica cria uma sensação de movimento e acrescenta interesse à melodia.

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Avançar nas técnicas

Depois de os alunos dominarem as técnicas básicas, podemos começar a aumentar a complexidade. Isto envolve o aumento da densidade dos ornamentos, adicionando mais notas por cada nota da melodia. Iremos explorar duas técnicas para este efeito: vizinhos duplos e ornamentos cromáticos.

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Vizinhos duplos

Com os vizinhos duplos, adicionamos um vizinho diatónico superior, um vizinho cromático superior e um vizinho cromático inferior a cada nota da melodia. Isto cria uma linha melódica mais complexa e desafiante. Ao praticar esta técnica lentamente no início e aumentando gradualmente o ritmo, os alunos podem desenvolver a sua proficiência técnica.

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Enfeites cromáticos

Os embelezamentos cromáticos envolvem a abordagem de notas alvo a partir de alturas cromáticas. Esta técnica, cunhada por Bill Dobbins, é comummente utilizada por grandes músicos de jazz para adicionar cor e tensão aos seus solos. Vindo de diferentes direcções e utilizando alturas cromáticas, os músicos podem criar um som mais bluesy e jazzístico. Esta técnica é muito utilizada pelos improvisadores de jazz.

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Aplicar as técnicas

Depois de praticar estas técnicas individualmente, é altura de as combinar e aplicá-las a situações musicais reais. Ao misturar livremente todas as técnicas, os alunos podem começar a criar as suas próprias melodias improvisadas. O objetivo é passar da simples execução de exercícios para a criação de música.

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Experimentar a variação rítmica

Para além das técnicas melódicas, os alunos podem também explorar a variação rítmica. Isto envolve a adição de sincopas ou a alteração do tempo de certas notas. Ao fazer experiências com o ritmo, os alunos podem melhorar ainda mais as suas improvisações e criar uma sensação de groove e entusiasmo.

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Conclusão

A improvisação é um objetivo para toda a vida dos músicos de jazz. Ao praticar e explorar diferentes técnicas, os alunos podem desenvolver as suas capacidades de improvisação melódica e tornar-se mais confiantes na sua capacidade de criar música no local. É importante encontrar um equilíbrio entre a concentração nos acordes do momento e a tonalidade da peça, uma vez que ambos os elementos contribuem para a arte da improvisação no jazz. Por isso, vá em frente e comece a sua viagem de improvisação hoje mesmo!

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Bibliografia

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1. Dobbins, Bill. The Art of Improvisation in Jazz. Advance Music, 1994.​

2. Aebersold, Jamey. How to Play Jazz and Improvise. Jamey Aebersold Jazz, 1967.​

3. Levine, Mark. The Jazz Theory Book. Sher Music Co., 1995.​

4. Baker, David. Jazz Improvisation: A Comprehensive Method for All Musicians. Alfred Music, 1988.​

5. Berliner, Paul F. Thinking in Jazz: The Infinite Art of Improvisation. University of Chicago Press, 1994.​

6. Crook, Hal. How to Improvise: An Approach to Practicing Improvisation. Advance Music, 1991.​

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